Bob Hoffman comenta em The Ad Contrarian:
Marqueteiros idiotas sempre acham que há uma grande lição a ser aprendida com todo fenômeno cultural.
Toda vez que há um tweet do Oreo ou um Desafio do Balde de Gelo, a turba do Powerpoint dá um boot em seus laptops e impacta o circuito de conferências com uma besteira superdimensionada, como 10 coisas que os marqueteiros podem aprender com Caitlyn Jenner.
Então, meus amigos, é hora de se preparar para uma tempestade de estupidez mercadológica sobre a candidatura Trump.
Os otários da mídia já estão tirando conclusões erradas.
Jeb Bush, que eles proclamaram o “líder da competição” meses antes de haver qualquer competição para liderar, gastou milhões em publicidade TV e está indo para trás. Donald Trump está liderando a candidatura republicana por uma larga margem, em todas as pesquisas. Ele gastou zero em publicidade.
Como resultado, todos que não sabem nada de coisa alguma estão proclamando uma nova era na política, na qual a propaganda – particularmente a propaganda em TV – não é mais necessária.
A manchete do New York Times diz: “Donald Trump descarta o arsenal comum de campanha, incluindo anúncios de TV”. No USA Today, a manchete diz: “TV, a antiga rainha da política dos EUA, encara a mortalidade”.
Besteira total. Há uma simples e única razão pela qual Trump está na posição em que está: a televisão.
Ele não precisa exibir comerciais porque, por anos a fio, ganhou milhões em tempo gratuito de TV. Tire dele a sua fama de TV e ele será apenas mais um fanfarrão, que nasceu para a terceira base e pensa que bate um triplo.
Há uma coisa que os distintos marqueteiros podem aprender com o Donald: apesar de toda a cascata sobre “precisão de segmentação” dos punguistas digitais, a mídia de massa é tão poderosa quanto sempre foi.
Você acha que esse cara estaria onde está se O Aprendiz fosse uma porra de um webinar?